Carol Santiago, maior medalhista de ouro do Brasil nas Paralimpíadas, não só ampliou sua coleção de medalhas em Paris, como também garantiu um reforço significativo em sua conta bancária. A nadadora, que conquistou três ouros e duas pratas na edição de 2024 dos Jogos Paralímpicos, faturou R$ 900 mil em premiações. O valor é concedido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e é quatro vezes maior do que o distribuído na Rio 2016.
Cada medalha de ouro de Carol Santiago rendeu R$ 250 mil, enquanto as pratas trouxeram R$ 100 mil cada. Além disso, a atleta recebeu R$ 50 mil pelo segundo lugar no revezamento, totalizando a quantia expressiva que a coloca como a maior premiada da delegação brasileira.
Gabriel Araújo, também destaque nas piscinas paralímpicas, foi o segundo maior premiado entre os brasileiros. Conhecido como Gabrielzinho, o atleta da classe S2 conquistou três medalhas de ouro e faturou R$ 750 mil, consolidando seu nome como um dos principais do esporte paralímpico brasileiro.
No atletismo, Jerusa Geber brilhou nas provas de 100m e 200m da classe T11, vencendo as duas e acumulando R$ 500 mil em premiações. Ela contou com o apoio do guia Gabriel Garcia, que também será recompensado financeiramente por sua participação.
Talisson Glock, outro grande nome da natação paralímpica, levou para casa R$ 425 mil. O nadador foi premiado com R$ 250 mil pelo ouro nos 400m livre, além de somar R$ 100 mil pela prata nos 100m livre, R$ 50 mil pelo bronze nos 200m medley, e mais R$ 25 mil pelo bronze no revezamento 4x50m.
É importante lembrar que os demais integrantes das disputas, como atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, também serão recompensados. Eles receberão 20% do valor da maior medalha conquistada por seu atleta, e 10% do valor correspondente a cada pódio subsequente.
As premiações distribuídas pelo CPB refletem o reconhecimento e o valor que o esporte paralímpico vem conquistando no Brasil, com investimentos crescentes e incentivos que visam valorizar o esforço e o talento desses grandes atletas.
